SONHO EFÊMERO
As aves de rapina devoram minhas ilusões recém-nascidas. Mal chegastes e estás de partida, quais gotas d’orvalho que evaporam. Ofertastes-me um cálice vazio e uma flor desbotada, sem olor. Senti teu coração distante e frio, incapaz de qualquer gesto de amor. Na linha do horizonte um clarão, julguei que o dia fosse amanhecer, mas vi descer o véu da escuridão... O sonho principiou e se extinguiu, prefácio e epílogo eu pude ver, o meio da história não existiu... (imagem do Google) Bryzza
Enviado por Bryzza em 22/01/2011
Alterado em 01/12/2015 |