ESTIAGEM INTERNA
Se a poesia cala no peito exausto e a dor inibe meu pensamento, queimando os versos em holocausto, só resta o suspirar de um lamento... No estio da inspiração o pranto desce e umidece o deserto que se fez, os lábios murmuram uma prece, pra aliviar a alma da aridez... Donde virá a quimera me enlaçar? E fazer-me refém de um sonho belo, trazendo-me novas asas pra voar. Anseio reconstruir meus castelos, colher mil flores belas no jardim atear o fogo do amor em mim... (imagem do Google) Bryzza
Enviado por Bryzza em 26/05/2011
Alterado em 26/03/2012 |