HOMEM MODERNO
Na Era da técnica tudo se transforma, em toda a parte existe reforma, o homem se desliga do passado e vê que a espantosa realidade, não passa de uma mera tempestade, que o torna num pobre revoltado... O ruído de motores diferentes, é um germe que formiga toda a gente, em marcha de um progresso majestoso e o som da cadência desta Era, sufoca o luzir da primavera e faz nascer o inverno nebuloso. A nave que atravessa o vácuo ermo, a droga salva-vida do enfermo, os átomos cruéis de uma bomba. Enquanto os marginais como os abutres, de tóxicos fatais é que se nutrem, são monstros que a sociedade assombram. Com toda a evolução aumenta o crime e extingue a beleza do sublime e o negro modernismo sobe ao trono. Enquanto nas calçadas se inquieta o pobre andarilho que vegeta, jogado no mais frio abandono. Findamos o século vinte, a Era recoberta de requintes de uma humanidade em avanço. Convém que o homem moderno esqueça um instante desse inferno e faça de seus atos um balanço... (imagem do google) Bryzza
Enviado por Bryzza em 03/06/2007
Alterado em 27/04/2012 |