MIL VEZES Eu roguei mil vezes pelo seu amor, recebi somente o seu vil desprezo, por isso eu vejo tornar-se negror aquele lampejo que mantinha aceso. Escrevi mil versos na noite quieta, velando um sonho que em mim crescia e no meu delírio me julguei poeta, fiz do meu mundo uma só poesia. Implorei mil vezes ao fulgor da lua, que excitasse o amor no meu ser dileto, porém, percebi que eu estava nua de sua paixão e do seu afeto. Acenei mil vezes ao clarão dourado, do sonho encantado que já fenecia e fiquei chorando pelo meu amado, que do meu caminho desaparecia. Depois de mil coisas vivo a meditar, sobre meu passado, sobre meu presente e de mil esperanças que eu vi findar, restou-me somente um coração carente... (imagem do google) Bryzza
Enviado por Bryzza em 17/06/2007
Alterado em 25/04/2012 |