ESTA NOITE Ó pranto vil que não desata agora em que se aflora esta tristeza imensa, quando a descrença aqui se avigora e se evaporam verdes esperanças. Estes segredos que minha alma encerra, trava esta guerra contra minha fome, fome de amor que me prende à terra e que me aterra e que me consome. Os braços ternos de um sonho lindo, quase que infindo eu pensei que fosse, porém, o astro do céu foi sumindo e aspergindo o amargor no doce. Perdidas horas eu passei cismando, que minha aurora breve raiaria, no entanto as trevas foram dominando e fez-se noite ao invés do dia. Quatro paredes mornas, cor-de-rosa, que pavorosas me parecem agora, pois, minhas horas tristes duvidosas, trazem revolta e amor imploram. Sei que meus versos imbecís parecem, para os ouvidos desse ser ingrato, meus pobres lábios murmuram uma prece, mas se embrutecem como um insensato. E nesta noite que o silêncio aplaude, minha tortura de viver chorando, o grande amor que tanto me ilude, nestas estrofes eu vou expressando. E que esta noite o amanhã avise, que esta mulher precisa de alguém, para que eu veja meu sonho em reprise, na realidade que me nega o bem... (imagem do google) Bryzza
Enviado por Bryzza em 05/07/2007
Alterado em 01/05/2012 |